Shit and people

Apesar de nunca ter sido fã dos Slipknot, esse Rock para putos chatos habituados pela moda a dizer "Slipknot, yeah!" e "Jamaica rules!" logo de seguida, que almoçam e jantam no Mcdonald's, que andam com rastas ou por vezes com com correntes, neste momento não posso deixar de concordar com eles neste ponto: People=Shit.
São aqueles que confiamos que nos acabam por espetar a facadinha nas costas. Se lhes damos amor, atiram-nos o seu desprezo. Não se entende a não correspondência directa ou com Amor ou com Ódio. Não se entende a não correspondência directa ou com Sim ou com Não.
Se a indiferença é uma dos grandes problemas desta geração, que não vê por exemplo a política com bons olhos, a desconfiança é uma das suas grandes virtudes, pois da desconfiança nasce a questão da posição individual dentro do sistema. Essa consciência do posicionamento permite uma deslocação do mesmo. É claro que não será o único factor, mas pelo menos terá que ser o primeiro, se houver uma deslocação consciente.
Quer tentemos consciencializar os outros, quer não tentemos, o enraizamento pela habituação ao meio que lhes é inerente não lhes permite a deslocação pretendida. O indivíduo passa de um estado móvel para um estado imóvel. Um ser em estado vegetativo e que se tornará mais tarde autofágico. Uma planta que se alimentará de merda, ou seja, de si mesma quando putrefacta.
Resta perguntar, em quem se poderá confiar hoje em dia, se o que não falta para ai são cabeças cheias de merdinhas, e pessoas com merda na cabeça.
"Stereotype me, 'cause 'u don't like me!"