Um país que vive à beira-mar,
Esqueceu-se de lavar os dentes.
Esqueceu a cor garrida do sangue,
Das batalhas nos campos outrora verdes.
Contentou-se em olhar para uma velha e ferrugenta esfera armilar. E calou-se!
Tornou-se amarelo!
Mirrou com o esquecimento! E com sua doença sorri de vergonha, doente, acre e seco.
Vive numa timidez amarelada, desértica, cínica e longe de rios e mares e de toda a água.
E os seus dentes já nem lava! Nada já vale a pena! Diz ele.
Para quê fazê-lo se não há água que os lave! Está tudo cheio de óxido de ferro.
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Esqueceu-se de lavar os dentes.
Esqueceu a cor garrida do sangue,
Das batalhas nos campos outrora verdes.
Contentou-se em olhar para uma velha e ferrugenta esfera armilar. E calou-se!
Tornou-se amarelo!
Mirrou com o esquecimento! E com sua doença sorri de vergonha, doente, acre e seco.
Vive numa timidez amarelada, desértica, cínica e longe de rios e mares e de toda a água.
E os seus dentes já nem lava! Nada já vale a pena! Diz ele.
Para quê fazê-lo se não há água que os lave! Está tudo cheio de óxido de ferro.
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